segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Após assistir ao filme "Os agentes do destino"


Daí a gente sai do cinema com vontade de traçar nosso próprio destino.

O desejado. Mas os alcances não dependem só de nós. Escolhemos, mas outros também precisam escolher coisas para que as nossas se entrelacem. É a vida, é o destino, é "quelque chose de terrible". Não é fácil. Entrar por uma porta não garante a saída pela mesma. Viver um sentimento intenso e sincero não garante a reciprocidade. A que ponto chegamos? Onde iremos parar? Como controlar? E alguém sabe o segredo? Da vida... só sei o segundo em que vivo. Das próximas linhas não sei. Sei das anteriores se puder reler, lembrar, reviver. Quero ser. Só. Feliz. Se derramar seu café, não pare a imaginar o porquê. É o destino. Limpe. Não brigue se alguém tiver culpa pelo inconveniente. E vá limpando as estranhezas da caminhada. O quanto puder. Ame, não tema. Sonhe, não se paga. Realize. Agora acorde. Ré.

Daí, a gente entra no cinema?

(Clara Marinho)


A vida é uma só, e o tempo passa feito um foguete rumado.
Da minha, posso escolher alguns passos,
mas para haver encontros no tear
Outros precisam rumar.
Amo escrever.

(Clara Marinho)