segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Após assistir ao filme "Os agentes do destino"


Daí a gente sai do cinema com vontade de traçar nosso próprio destino.

O desejado. Mas os alcances não dependem só de nós. Escolhemos, mas outros também precisam escolher coisas para que as nossas se entrelacem. É a vida, é o destino, é "quelque chose de terrible". Não é fácil. Entrar por uma porta não garante a saída pela mesma. Viver um sentimento intenso e sincero não garante a reciprocidade. A que ponto chegamos? Onde iremos parar? Como controlar? E alguém sabe o segredo? Da vida... só sei o segundo em que vivo. Das próximas linhas não sei. Sei das anteriores se puder reler, lembrar, reviver. Quero ser. Só. Feliz. Se derramar seu café, não pare a imaginar o porquê. É o destino. Limpe. Não brigue se alguém tiver culpa pelo inconveniente. E vá limpando as estranhezas da caminhada. O quanto puder. Ame, não tema. Sonhe, não se paga. Realize. Agora acorde. Ré.

Daí, a gente entra no cinema?

(Clara Marinho)


A vida é uma só, e o tempo passa feito um foguete rumado.
Da minha, posso escolher alguns passos,
mas para haver encontros no tear
Outros precisam rumar.
Amo escrever.

(Clara Marinho)

terça-feira, 26 de julho de 2011


Para mim, importa, e muito
Quem seja
Mas é Deus
Aceito
Quem vai iluminar esse encontro.

(Clara Marinho)


Uma vida pode ser feita
Só de lembranças
Mas ninguém pode ficar parado
Na intelecção
Esperando que elas tomem vida.

(Clara Marinho)

domingo, 3 de julho de 2011

Celebrando o que há em mim ou 12 de junho


Neste dia, as pessoas celebram a reciprocidade
O que não me intimida
Tenho amor em mim
E ele mudou minha vida
Amo além do tempo e da vontade
Além da minha liberdade de escolher caminhos
Amo além do alcance da visão
Enquanto, longe, caminhamos (sozinhos)

(Clara Marinho)

Finitude


Dê-me flores
Mas dê-me as de plástico
Porque "as flores de plástico não morrem".
Dê-me um cãozinho
Mas que seja de pelúcia
Para que não chegue o dia dele dormir para sempre.
Dê-me tempo
Mas dê-me pouco dele
Pois esperar demais é aproveitar menos
Dê-me, enfim, o amor
Que não seja mais do tipo efêmero
"Mas que seja infinito enquanto dure"
E que seu tempo seja medido somente
pelo derradeiro fechar de nossos olhos
Para os quais olhará com doces lágrimas
O nosso futuro personificado
Naqueles que fizemos nascer
E nos filhos deles, que vimos crescer.

(Clara Marinho)

Foto: Êmile Marinho

domingo, 3 de abril de 2011

Le Papillon



A maçã é a maçã
Eu sou a borboleta
Preciso viver antes do amanhã
Voar e sair da caçoleta.

La pomme est la pomme
Je suis le papillon
J'ai besoin de vivre mon présent nom
Sans le joli nom de l'homme

(Clara Marinho)

Temperança










Cada dia tento serenar meu coração
Das lembranças que tenho de você
Daquelas que ficaram neste chão.
Você voou, e isso é bom
Renova o ser, aumenta o tom.
Quem ama guarda palavras de esperança
De que um dia a vida lhe conceda esta dança.
Pés firmes, mãos dedicadas
Sigo.
Abraço quem seja amigo.
Canto, danço, dou risadas
E a você guardo o abrigo.

(Clara Marinho)

domingo, 13 de fevereiro de 2011






Se Vinicius de Moraes era tão apaixonado,

Por que eu não posso ser?

Se ele vivia jogado aos pés de sua dama,

Por que eu devo me erguer?

Ah, se Vininha era mesmo o poeta galante,

Serei eu a moça cantante,

A destemida e hilariante,

Mulher de um homem só!

Você.


(Clara Marinho)


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011










A segurança deve vir serena e com profundidade
Não tenhamos pressa nessa vida!

(Clara Marinho)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Se eu pudesse



Elegeria todas as noites como propícias a dedicar-lhe um canto
Às manhãs, beijaria sua face, a desejar que seu dia fosse perfeito
Mas não posso, a este tempo ainda tenho suave pranto
Ontem, hoje, amanhã ... carrego esse amor em meu peito.

(Clara Marinho)