sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Castelli VI

É interessante estudar o que acontece quando se está apaixonado
O coração acelera, ainda que não deva
O olhar procura, ainda que se sinta presa
No arbítrio correto e divino
Da caminhada para o amor-família
O amor que se partilha, de verdade.
E livrar-se disso é, antes de tudo, um ato heroico
De salvar o próprio coração das ciladas
De manter-se em quietude e espera
Porque vale a pena a dignidade
Vale o esforço da boa liberdade.

(Clara Marinho)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015



Castelli IV

E então a profunda beleza invade não só o ambiente,
Mas também todo o meu ser
A presença, a vestimenta, a elegância.
Eu insisto que a admiração seja a primeira das paixões
E não fui eu a cantar essa pedra
Foi um grande semioticista.

E se, por trás de tanto brilho,
Não houver o ouro da honestidade?
Não houver gesto que agrade,
Abraço que acomode
Sorriso que, assim, acorde?

Dó.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014



Barco de dentro de casa
Balança na água rasa
Um ou dois são bem-vindos
Pé com pé ou olhos findos
De um lado, sonolentos
Vem e vão os pensamentos
Se ancorar por fome ou sede
Volte e empurre a rede

(Clara Marinho)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Aprendendo.











Quando quem mais amamos precisa de nossa coragem.
É esse o tempo.
De retribuição e confirmação,
Em atos, de tanto amor.
Quando o que temos de fazer requer força,
Física e interior.
É mesmo o tempo.
De desprendimento dos azedumes,
E busca de lumes para cada fase do convalescer.
É hora mesmo de dizer o "conta comigo"
A qualquer hora do dia ou da noite,
Sem pestanejar.
É ser presença na vida do outro,
Pelo simples fato de amar.


(Clara Marinho)

sábado, 6 de outubro de 2012

Certificando-nos

É importante acreditar no amor.
Parecemos piegas?
Se por enquanto a vida traz a cor
Em amizades cegas,
Ele vem vindo
E não nega.
O amor pode estar em qualquer parte.
Não acredita?
É o momento que não "bate",
Mas arrebita
Sua lembrança leve a todo tempo.
O que nos incita
A prosseguir buscando
Caminho sem ita.
Equilíbrio virá na aurora,
Cada movimento a seu tempo.
O que deixamos outrora
Em cuidados da "velha senhora"
Nos será entregue à hora
De amar e amar sem demora.

domingo, 26 de agosto de 2012

Medo




É o medo que impede as pessoas
De abaixar a alta rotatividade
De sossegar
De dormir e acordar sob o mesmo olhar.
Não importa a escolha
É interessante observar.

É o medo que adverte as pessoas:
“Pra que a amarração se ainda dá pra soltar?”
“Por que a sensação rotineira se o bom da vida é pular?”

É o medo. É ele mesmo.
Mas, o quanto tarde não seja,
A coragem há de chegar.
A gente não liga de esperar.

(Clara Marinho)

Voa lá











Algumas pessoas são verdadeiros artistas.
Com sua argumentação e encantamento
Conseguem muita coisa.
Uma amizade, um amor ao casamento.
Até mesmo convencer uma banca de vestibular
Sobre sua habilidade em se expressar.
Pensemos: podemos todos ser
Livres para viver e escolher atitudes.

Com imaginação, vai-se.
Com arte, esvai-se.
Eu, se tivesse asas, voaria mesmo!
É um sonho que se repete em muitas noites.
É um ganho que Deus deu aos coloridos
E desenvoltos pássaros do céu.
Mas ser livre é primordial, é carnal e magistral
Como a luz que se vê do alto
Ao encontro com a cidade no baixo.
É, nossa mente, gigante e contundente.
É simples, o simples viver da gente.

(Clara Marinho)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Lem...bra?

Se a lembrança tivesse sobrenome
Seria Perseguição
Abriria-lhe um inquérito
Para maior investigação
Quem perde noites de sono
Sabe do que estou a dizer
E se ela nos atrasa a vida
O que se há de fazer
Lembrança vem no cheiro
No gosto, na imagem
De outro tempo, a mensagem
Pedindo para entrar
Escolho dar-lhe as boas-vindas
Permitindo-a me empurrar
Àquele poço sem volta
Um passado a se afogar.
Àquele mar sem cabelos
Para não me segurar.
E me perco lembrando
Lembrando e a vagar.

(Clara Marinho)


Semiótica Tensiva e Amor


Quero a tonicidade do amor da vida
O andamento acelerado das batidas
Para findar o suspense, quero
Que a exacerbação vença a atenuação
Espero!
Quero o Acontecimento
Quero a Iconização
Não quero "paz" no coração.


(Clara Marinho)



Atrás da porta

Tenho medo da instabilidade da vida
De tanta surpresa malvadinha
Por isso, eu quero fazer
Como a criança que aperta a campainha
E sai correndo pra ninguém ver.
Quero dizer uma frase a você
E depois colocar as mãozinhas nos olhos
E me esconder, até me achar
Quando for a sua hora.

(Clara Marinho)


alma

 Nova fase, adormeço
Liberdade não tem preço
O santo que não conheço
Traduz ao Santo um apreço
Novo e contundente, pois mereço.

Dignidade ativada com sucesso
Silêncio efetivado, e não meço
A dor que deveria sentir, apenas peço
Que voe alto, ou arremesso
Minha saudosa alma, ou tropeço.

                                 (Clara Marinho)

domingo, 22 de janeiro de 2012



A amizade entre professor e aluno pode e deve existir...


Longe de estar certo, o menino Moncho
Imaginava, para seu primeiro dia de aula, um professor
Nada sociável, um verdadeiro carrasco.
Gente de bem era o homem!
Um mestre por excelência, conhecedor da natureza,
Amante dos livros, um bom exemplo, com certeza.

Don Gregório, como tantos, dedicou-se por longo tempo
A ensinar aos pequeninos,
Somando-lhes à vida grandes doses de carinho.

Mediadores de sua leitura, somos, muitas vezes, espelho para nossos alunos.
Apesar de um sistema de estruturas balançadas, podemos
Realizar, com eles, formas alternativas de chegar ao conhecimento.
Inventar métodos dinâmicos e criativos,
Por uma nova e melhor Educação.
O nosso ensinar é também aprendizado.
Sabemos o conteúdo, mas são os alunos,
Aqueles meninos que irão nos dar a parte sensível da profissão.
Saibamos ouvi-los!

(Clara Marinho)

sábado, 21 de janeiro de 2012


Experimentar atitudes, é disso que se trata,
Seja o filme, seja a aula, seja o "estágio".
Criar desafios, se jogar com certeza de vitória.
Riscos, problemas, por tudo se passa,
Inevitavelmente.
Todo tipo de aluno existe: o interessado, o ali obrigado...
O difícil é compreender as individualidades,
Respeitar opiniões, mediar avanços,
Escamotear preconceitos,
Simplesmente abonar os defeitos.

De nada adiantam os exemplos se não os seguimos, mas
Alguém sempre acaba aproveitando: houve quem fizesse uma

Linha no meio da classe, como Erin Gruwell.
Interessante.
Bonito de se ver como há pessoas praticando teorias utópicas
Existe esperança, acredita-se.
Revigora-se a vontade de mudar o pensamento
Dos meninos desconectados de seu futuro brilhante.
Aprendemos, ensinamos, compartilhamos ideias, para
Depois, poder contar uma história de verdade,
Experimentando o escrever, com um tanto de liberdade.


(Clara Marinho)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Após assistir ao filme "Os agentes do destino"


Daí a gente sai do cinema com vontade de traçar nosso próprio destino.

O desejado. Mas os alcances não dependem só de nós. Escolhemos, mas outros também precisam escolher coisas para que as nossas se entrelacem. É a vida, é o destino, é "quelque chose de terrible". Não é fácil. Entrar por uma porta não garante a saída pela mesma. Viver um sentimento intenso e sincero não garante a reciprocidade. A que ponto chegamos? Onde iremos parar? Como controlar? E alguém sabe o segredo? Da vida... só sei o segundo em que vivo. Das próximas linhas não sei. Sei das anteriores se puder reler, lembrar, reviver. Quero ser. Só. Feliz. Se derramar seu café, não pare a imaginar o porquê. É o destino. Limpe. Não brigue se alguém tiver culpa pelo inconveniente. E vá limpando as estranhezas da caminhada. O quanto puder. Ame, não tema. Sonhe, não se paga. Realize. Agora acorde. Ré.

Daí, a gente entra no cinema?

(Clara Marinho)


A vida é uma só, e o tempo passa feito um foguete rumado.
Da minha, posso escolher alguns passos,
mas para haver encontros no tear
Outros precisam rumar.
Amo escrever.

(Clara Marinho)

terça-feira, 26 de julho de 2011


Para mim, importa, e muito
Quem seja
Mas é Deus
Aceito
Quem vai iluminar esse encontro.

(Clara Marinho)


Uma vida pode ser feita
Só de lembranças
Mas ninguém pode ficar parado
Na intelecção
Esperando que elas tomem vida.

(Clara Marinho)

domingo, 3 de julho de 2011

Celebrando o que há em mim ou 12 de junho


Neste dia, as pessoas celebram a reciprocidade
O que não me intimida
Tenho amor em mim
E ele mudou minha vida
Amo além do tempo e da vontade
Além da minha liberdade de escolher caminhos
Amo além do alcance da visão
Enquanto, longe, caminhamos (sozinhos)

(Clara Marinho)

Finitude


Dê-me flores
Mas dê-me as de plástico
Porque "as flores de plástico não morrem".
Dê-me um cãozinho
Mas que seja de pelúcia
Para que não chegue o dia dele dormir para sempre.
Dê-me tempo
Mas dê-me pouco dele
Pois esperar demais é aproveitar menos
Dê-me, enfim, o amor
Que não seja mais do tipo efêmero
"Mas que seja infinito enquanto dure"
E que seu tempo seja medido somente
pelo derradeiro fechar de nossos olhos
Para os quais olhará com doces lágrimas
O nosso futuro personificado
Naqueles que fizemos nascer
E nos filhos deles, que vimos crescer.

(Clara Marinho)

Foto: Êmile Marinho

domingo, 3 de abril de 2011

Le Papillon



A maçã é a maçã
Eu sou a borboleta
Preciso viver antes do amanhã
Voar e sair da caçoleta.

La pomme est la pomme
Je suis le papillon
J'ai besoin de vivre mon présent nom
Sans le joli nom de l'homme

(Clara Marinho)

Temperança










Cada dia tento serenar meu coração
Das lembranças que tenho de você
Daquelas que ficaram neste chão.
Você voou, e isso é bom
Renova o ser, aumenta o tom.
Quem ama guarda palavras de esperança
De que um dia a vida lhe conceda esta dança.
Pés firmes, mãos dedicadas
Sigo.
Abraço quem seja amigo.
Canto, danço, dou risadas
E a você guardo o abrigo.

(Clara Marinho)

domingo, 13 de fevereiro de 2011






Se Vinicius de Moraes era tão apaixonado,

Por que eu não posso ser?

Se ele vivia jogado aos pés de sua dama,

Por que eu devo me erguer?

Ah, se Vininha era mesmo o poeta galante,

Serei eu a moça cantante,

A destemida e hilariante,

Mulher de um homem só!

Você.


(Clara Marinho)


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011










A segurança deve vir serena e com profundidade
Não tenhamos pressa nessa vida!

(Clara Marinho)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Se eu pudesse



Elegeria todas as noites como propícias a dedicar-lhe um canto
Às manhãs, beijaria sua face, a desejar que seu dia fosse perfeito
Mas não posso, a este tempo ainda tenho suave pranto
Ontem, hoje, amanhã ... carrego esse amor em meu peito.

(Clara Marinho)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Viniciar










Vinicius de Moraes
Inquieto poeta
Na bossa renovais
Indelével a meta
Cantar sempre, e jamais
Insistir em ter medo
Amar cada vez mais
Rir de si em segredo


(Clara Marinho)

Propósito


De propósito pus seu nome lá dentro
E não arranco mais
Esqueci de contar o “por cento”
E já não cabem os ais
Pra que tanto tormento
Se já mando no espaço
Desde tempos atrás
Sem propósito soltei o nome no vento
E cuidei não achar mais
O peito reclamou o talento
E o tempo de volta me traz

(Clara Marinho)

Ciranda dos sexos

Meninas dançam
Meninos sapateiam
Meninas trançam
Meninos só penteiam
Meninas choram
Meninos escamoteiam
Meninas dão à luz
Meninos só semeiam
Meninas amam
Meninos ?

(Clara Marinho)

Constatação


Ao cupido inútil
Que poupou uma das flechas
Assino a demissão

Ao coração fútil
Que traz noites tão perplexas
Abro o alçapão

Ao destino sútil
Que une tantas pechas
Digo o meu não!

(Clara Marinho)

À Paula Tavares


Relaxem-nos
Mães africanas
Que por aqui
Temos mãe única
E ela precisa de nós
Untem-nos
Mães angolanas
Que ao coração
Temos túnica
De dor e de “dós”
Curem-na
Mães de outras anas
Que sem Fortaleza
Persiste a fé púnica
De sermos tão sós

(Clara Marinho)

sábado, 10 de julho de 2010

Medieval


Estou dentro de uma cantiga
De amigo
Sou o eu-lírico
Sou a que fala às flores
A que sente os odores do natural
A que doará seu enxoval
Caso o amado não volte da guerra
Sou eu, sou eu.

(Clara Marinho)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Fita, que é pra entender









Medo de que, ao deixar de ser laranja,
Arrebente
Mesmo antes de se realizarem
Os desejos que seus nós sustentam
Contudo, o maior deles é prece
Não seria nem justo
Outro é meta, cabe às pernas o alcançar
Terceiro e incólume, é do coração
É para ele decidir

(Clara Marinho)

domingo, 4 de abril de 2010

Canto Sacro










Canto para o Pai
E tremo antes
Pois não há no mundo homem
Mais importante,
Apreciador que mereça
Maior dedicação
Do que Aquele que me deu
Meu sincero coração.

(Clara Marinho)

domingo, 28 de março de 2010

Tudo ao seu tempo










Compreendo tudo
Até que o tempo precisa
Simplesmente passar
Maturidade não me falta
Aliás, o juízo está-me a sobrar

Vivo a guilhotinar palavras
A por a máscara escura
A censurar-me em vez de me jogar
Quantos pontos se contam, aí, à virtude
Ao defeito, quantos se dão a somar

Que merecer há em mim desse amor
Ah! Ele também deve ser passível disso
Haverá, depois, o que hoje cabe ao tempo segurar
Ou o mesmo mestre tempo dar-se-á
O direito de tudo modificar

Não sei, ninguém sabe
"Futurismo" nunca é às claras
A mim, resta mesmo esperar
Nessa brincadeira, vou crescendo
E desenvolvo da paciência o praticar

(Clara Marinho)

sábado, 20 de março de 2010

Sonho












Sorria, com o olhar de sempre
Mas a voz me disse: "Vai se matar!"
Busquei pela mão a culpada
E ela não quis ajudar
Corri, num precipício parei
Ao fundo das águas sombrias
Com toda coragem voei
Rostos, antes belos, tão tortos
Erguia-os todos com pavor
Em meio a tantos já mortos
Pálido estava meu senhor
Minhas asas acima nos levaram
E em meu colo rejuveneceu
Seus olhinhos tão lindos brilharam
Ele sabia que era eu
Em mãos de uma humilde senhora
O pequeno amado entreguei
Dizendo voltar outrora
E que por muito amor o salvei
Ela disse: "Vá sem demora
Ele não tarda a melhorar
Mas volte, querida nora
Um dia ele há de te amar"

(Clara Marinho)

terça-feira, 16 de março de 2010

Novas palavras










Perdi minha paz
E nada me faz cantante
Não caibo mais
Nem em mim
Tamanho amor emanante

Não sei que pedidos fazer
Nem se posso crer
Nalguma esperança
Do amor que nascera
Tão puro e sincero
Como uma criança

Amo sem querer dizer
Da proporção que isso tomou
E nada se há de fazer
Se o tempo de asas
Pra longe o levou

Vejo sorrisos, cuido felicidade
O amor encontrou alegria
De cura leve em “longevidade”
Tão pouco pensou que se ergueria

Vivo e jejuo a expressão do amar
Sigo a acautelar o sentimento
Não mais me deixo chorar
Não me permito o tormento

Senhora de meus anseios
Patrona de minhas sandálias
Enredo meus devaneios
Pincelo as didascálias

(Clara Marinho)


terça-feira, 9 de março de 2010

Vida






Em tempos em que o mundo é cruel
Em que os homens só têm provado do fel
Com a amargura da guerra
E a busca incessante pela escondida paz
Há a esperança
Em cada simples lembrança do puro sentimento
Em viver intenso o momento
Com quem se compartilha o mero esquecimento
Do tormento que lá fora existe
Fora de si, de mim, de cada pessoa de bem
De cada novo ser que vai, que vem
De todo aquele que mereça o que tem
O que de mais importante persiste
Existe para nós, para cada dois
Insiste o amor

(Clara Marinho)


Estilo Português

Rosas venham alegrar-me
Venham todas, por favor
Tragam imenso seu perfume
E devolvam-me o amor
Lindas rosas, como quero
Em meus lábios sua cor
Meu vestido em renda leve
Toque as mãos do meu senhor

(Clara Marinho)
Foto: Êmile Marinho

Estremar

Procuro estrelas do mar
Encontro ouriços irregulares
Passeio pela praia do Sul
Penso que nos separam tantos mares
E no fundo do mar encontramos
Sua majestade, a estrela
Tímida e pequenina
Rubra, a bela menina
Encanto silencioso
Prova do afeto jocoso
Love starfish, brasileira,
Amor de estrela

(Clara Marinho)

As pessoas não amam as outras só depois de uma avaliação de qualidades e defeitos, mas há virtudes que ressaltam ao coração!

(Clara Marinho)

Acredite

É errôneo pensar nas pessoas com sentimento de posse. Não te quero para mim, ao meu lado, sim. Andando cada um com suas pernas, mas com a eterna chance de apoiar-se no outro quando da necessidade. Amo com o desejo de ser companheira, amiga e merecedora da reciprocidade do respeito. Haverá, vejo em meus sonhos, sinceridade. Jamais se levantará uma voz sobre a outra, seja exceção algum perigo eminente. Assim seja e mais.

(Clara Marinho)